Unesco
Sesc Vila Mariana

D.Pedro II noLíbano- 135 anos da visita do Imperador

OBJETIVO:
A Associação Cultural Brasil-Líbano prepara-se para comemorar os “135 anos da visita do Imperador D. Pedro II ao Líbano”.
A solenidade de abertura contará com o lançamento do carimbo comemorativo alusivo à data pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e será proferido um breve relato sobre o tema.
O evento incluirá exposição fotográfica, painéis, livros e documentos históricos fornecidos pelo Museu Imperial de Petrópolis, Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.
Serão exibidas pela primeira vez no Brasil, a bandeira e espada do Imperador.
 Haverá lançamento do catálogo dos “+130 Anos da Imigração Libanesa no Brasil”, que aborda a visita de D. Pedro II ao Líbano. Na ocasião, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos apresentará Inteiros Postais do Brasil Império “Dom Pedro II-1860-1890”.

SOLENIDADE DE ABERTURA: 20h30
REGIÕES PRESENTES: São Paulo e Capitais de outros Estados.
PUBLICO ALVO: Sociedade brasileira, comunidade e entidades líbano- brasileiras.
LOCAL: Exposição: SESC-Vila Mariana-Rua Pelotas, 141 – São Paulo
DATA: 24/11/2011
PERÍODO DE EXPOSIÇÃO: 60 dias
Entrada Franca.

CONSIDERAÇÕES:
O evento será de grande importância para o público em geral, pesquisadores,  estudiosos da cultura de ambos os países.
O  público  terá  oportunidade  de  conhecer  a  rota  da  viagem  de  D.Pedro II  ao
Oriente Médio e a rota da imigração libanesa para o Brasil.
O Brasil é o país que abriga o maior número de libaneses e seus descendentes no mundo (aproximadamente 8 milhões). Incentivada pelo Imperador D. Pedro II, quando visitou o Líbano em 1876, a imigração iniciou-se oficialmente em 1880, com a chegada ao país dos primeiros libaneses de que se tem registro.
As comemorações da visita do Imperador D.Pedro II ao Líbano contam com o apoio da Casa Imperial do Brasil.

Este evento marcante,  passará a fazer parte da agenda  de São Paulo, capital cultural da América do Sul.
Por  solicitação  da  Associação Cultural Brasil-Líbano foi sancionado pelo senador
Walter  Pereira,  o  projeto  de  Lei  5.740/09  pelo  senado federal que institui o dia
22/11, data nacional do Líbano como “Dia da Comunidade Libanesa no Brasil”.

      A Associação Cultural Brasil-Líbano através de sua  presidente Lody Brais possui  um   
      histórico de realizações  em  prol da  comunidade  líbano-brasileira e do  estreitamento
      dos laços históricos e culturais dos dois países,  reconhecido nacionalmente.
      Através de seu trabalho conquistou a credibilidade do público em geral e tornou-se  re-
      ferência quando o assunto é Líbano.

 

COORDENAÇÃO:
Lody Brais- Presidente da Associação Cultural Brasil- Líbano
E-mail: brasil.libano@gmail.com
Tel: (11) 3251-3958  / Tel/Fax: (11) 3289-1851

 

135 ANOS DA VISITA DO IMPERADOR D. PEDRO II AO LÍBANO


A Associação Cultural Brasil-Líbano junto à comunidade líbano-brasileira  comemoram os “135 anos da visita do Imperador D. Pedro II ao Líbano”.  Incentivada pelo Imperador D. Pedro II, quando visitou o Líbano em 1876, a imigração iniciou-se oficialmente em 1880, com a chegada ao País dos primeiros libaneses de que se tem registro.  Na ocasião da visita do Imperador ao Líbano, os libaneses o presentearam com uma biblioteca e um trono feito com a madeira de seus cedros, que simboliza a simplicidade, a sabedoria e a eternidade.  Esse trono pode ser visto no Museu Imperial de Petrópolis.  Em retribuição, D. Pedro II ofereceu aos libaneses uma caixa de ouro e diamantes que representa a riqueza das terras brasileiras.  D. Pedro II encontrou-se com diversos intelectuais e visitou a Universidade Americana de Beirute, onde assistiu uma das aulas do prof. Cornellus Van Dyck próximo ao Nemi Jafet, um dos pioneiros da imigração libanesa.  Depois de visitar o patriarca da Igreja Maronita, Bulos Mass’ad em Bkerk, dirigiu-se à cidade de Chtaura.  Visitou também os templos de Baco, Júpiter e Vênus em Baalbeck.  Durante a viagem muito encorajou a imigração libanesa para o Brasil e incentivou o fluxo migratório.  Desde então a história da comunidade líbano-brasileira está entrelaçada com o desenvolvimento do Brasil nos últimos 130 anos.
O Imperador visitou o Líbano de 11 à 15 de novembro de 1876, com uma comitiva de aproximadamente duzentas pessoas compostas por damas, barões, viscondes....O trajeto foi feito com uma égua branca e mochila quando percorreu o país dos cedros.
Hoje, o Brasil abriga o maior número de libaneses e seus descendentes no mundo (aproximadamente 8 milhões) que pela força de seu trabalho e perseverança alcançaram junto com outros imigrantes notáveis posições em todas as áreas de atividades, contribuindo decisivamente para a formação da nacionalidade brasileira.

FAMÍLIA REAL E O LÍBANO

A história é pródiga em exemplos que marcam o elo afetivo entre o Brasil e o Líbano.  Em 1808, quando D. João VI, el-rei de Portugal, chegou ao Brasil com a família real portuguesa, ao saber que não havia sido encontrado um solar digno dela, um libanês, Antun Lies Lubbus (nome aportuguesado para Elias Antônio Lopes), comerciante, possuía uma casa de secos e molhados e um açougue de carne de carneiro na Ponta do Cajú e grande proprietário de terras na Praínha, ofereceu sua casa a D. João VI a fim de servir como residência da família real.  O local tornou-se mais tarde, conhecido como Paço de São Cristóvão, local onde nasceu o Imperador D. Pedro II.  Atualmente a localidade  é conhecida como Museu da Quinta da Boa Vista e onde se encontra o Museu Nacional.  No Museu Histórico e Geográfico Nacional do Rio de Janeiro poderão ser vistos documento e fotografia relativos a essa cessão.  Essa história consta dos arquivos da Biblioteca Nacional de Portugal.

 


 

 

 


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